quarta-feira, 24 de março de 2010

A comunicação empresarial e a segurança de informações

  A complexidade tecnológica dos meios de comunicação a expansão das redes de comunicação e a evolução tecnológica dos equipamentos e do microcomputador doméstico e a comunicação empresarial. A profusão dos meios de comunicação e os problemas com o correio eletrônico. A exigência por parte das organizações de uma capacidade elevada na gestão destes meios por onde trafegam as informações.

A evolução da tecnologia da informação, em especial a rede global, a WEB ou internet permitiu a criação e o desenvolvimento de várias formas de envio e exposição de das informações.

       Este desenvolvimento acelerado nos meios de comunicação consolidou-se em aproximadamente em 30 anos e popularizou-se com computador doméstico, o PC (CASTELLS 1999).

Preservando-se as diferenças pode-se afirmar que semelhante á invenção da máquina a vapor, que foi o incremento tecnológico inicial e um dos recursos que permitiram a Revolução Industrial, também os recursos tecnológicos nos meios de telecomunicação também criaram sua própria revolução.

    Apesar da complexidade tecnológica dos meios de comunicação a expansão das redes de comunicação e a evolução tecnológica dos equipamentos e do microcomputador doméstico permitiram que o acesso aos recursos ficasse á disposição das pessoas.

     Ocorreu um processo de proximidade da informação, conectando banco de dados e informações antes isoladas e distantes, cujo custo de operacionalização é dividido entre os milhares de usuários. O que antes era restrito hoje abrange várias regiões geográficas.

    As organizações utilizam em larga escala este recursos, pois permitem as filiais, clientes, fornecedores, instituições e órgãos reguladores se comuniquem entre si em tempo real e transferindo grande quantidade de dados.

     Multiplicaram-se os métodos de comunicação remota, existindo hoje os mais simples até os mais sofisticados para atender as mais variadas necessidades. Os limites destas conexões não são apenas necessidades e custos, também se limita pelo conhecimento: saber utilizar com proveito o recurso oferecido.

       A comunicação empresarial, seja qual for a natureza da organização, incorporou também a utilização da tecnologia da informação, os novos meios também foram incorporados e fazem parte dos canais de divulgação destas empresas.

      A própria segmentação do mercado e o aumento da concorrência forçam as empresas em utilizarem á empregarem também a segmentação da mídia e a incorporação das novas tecnologias de comunicação.
Portanto a tecnologia da informação não pode passar despercebida e hoje exige-se das organizações conhecimentos e habilidades com as mídias e os suportes da informação.

    Com criação da grande rede global, a sociedade em rede de (1999), o advento da sociedade do conhecimento (DRUCKER 1999) e esta profusão de meios de comunicação exige das organizações uma capacidade elevada na gestão destes meios por onde trafegam as informações.

        As empresas que preferem manterem-se apáticas a esta evolução e dos riscos arriscam-se a comprometer o seu desempenho e a sua reputação, pois informações e dados não desejados podem entrar nos sistemas da empresa (material impróprio, vírus de computador, violações de direito, etc.). O mesmo ocorre com a saída de informação confidencial ou pronunciamentos por um preposto sem realmente representar a opinião da empresa.

        Por outro lado os controles sobre estes fluxos de informações recaem em outros limites, o e-mail, ou melhor, correio eletrônico, não está fundamentado legalmente, ainda é parecer, tem caráter interpretativo. Existem questões de confidencialidade da informação trafegada e é ainda discutido o fato se correio eletrônico é também correspondência pessoal ou não. Anterior ao e-mail também há o facsimile, ou fax, que é a mensagem em texto transmitida por meio telefônico e impressa no destino ou convertida em imagem se armazenada em meio eletrônico.

       Estes são exemplos como estas tecnologias ainda são controversas e carecem de uma legislação específica e continuamente evoluem.

      Os desdobramentos práticos destas discussões para as organizações é que independente da legislação estas precisam proteger seus dados e o tráfego das informações de marginais eletrônicos, os hackers, entre outras nomenclaturas, e dos programas maléficos que danificam os sistemas, o ataques de vírus.
Para garantir esta integridade de dados, as organizações monitoram as mensagens eletrônicas e os conteúdos visitados pelos funcionários na rede global. Embora exista jurisprudência amparando estes controles por parte do empregador desde que os funcionários utilizem os recursos da empresa, essa monitoração é classificada como espionagem de conteúdo, sendo antiética e criticável .

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